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Por quê você fica doente ?

Uma das principais causas é o stress.

Sua vida é uma eterna luta, tudo é complicado, as coisas não mudam. Você vive em um constante estado de alerta. É uma preocupação atrás da outra. Para o seu cérebro, você está sempre em perigo e por enxergar as coisas assim, ele então, envia uma mensagem às suas células, através um de um “carro” chamado eixo adrenal hipofisário.

No meio do cérebro, há uma glândula chamada hipotálamo. A função dela é interpretar suas emoções. Quando o hipotálamo percebe um perigo, ele avisa seu corpo, sobre o que está acontecendo, enviando um sinal para a supra renal, que é o órgão responsável pelas reações de luta ou de fuga. Ele faz isso usando “aquele carro”, chamado eixo adrenal hipofisário.
A supra renal, com isso, libera cortisol, que é o hormônio do stress, gerando no seu corpo, um direcionamento do sangue para os seus braços e para as suas pernas, porque são essas partes agora, que você precisará mexer, já que está vivendo um momento de luta ou fuga.

A concentração sanguínea sempre será maior nas vísceras, pois elas promovem crescimento, te dando saúde; porém quando está em perigo, esse sangue migra para os seus membros, para que você possa se proteger e reagir.

O corpo vive sob dois modos: ou ele cresce ou ele se protege. Crescer é enfrentar e ficar de frente para os seus medos, é ter pertencimento sobre tudo o que vive. Crescer é expandir, se abrir e buscar aquilo que tanto quer. Proteção é viver sob um escudo; é estar sempre em uma retaguarda. É viver na defesa, sempre se protegendo da vida. É estar em recepção e reação e não em ação e autoria.

Crescimento e proteção são inversamente proporcionais, ou seja, se um acontece o outro para. Não tem como crescer e se proteger, nem como se proteger e crescer. Eles não acontecem concomitantemente: ou é um, ou é o outro.

Além disso, você não foi feito para viver em estado de alerta.

Quero lhe fazer uma pergunta: por que as zebras não tem úlceras? Porque elas vivem no agora. Elas não remoem o fato do leão ter corrido atrás delas para lhe comerem. Quando isso acontece, elas fogem, lutam pelas suas vidas e se o leão não as pega, elas voltam a pastar e pronto. Não remoem esse acontecimento, nem ficam pensando no porquê o leão queria pega-las, nem no porquê ele não pegou outros animais e sim escolheu-as. Elas simplesmente, depois que se livram dele, voltam a vida normal.

Mas e você? Você remoe, fica indignado porque o outro fez isso com você, não entende como ele foi capaz, tenta mudar uma história que já aconteceu, ou seja, tenta colar “o vaso quebrado”. Quem paga pelo seu comportamento? Seu corpo, elevando a concentração de cortisol, afinal você precisa desse hormônio para te ajudar a ser rápido e se livrar do perigo. Depois, o seu corpo está precisando te defender de situações e de “predadores”, como sua cunhada que fala mal de você, como a desvalorização que você não aguenta mais no seu trabalho, como a falta de dinheiro que está te enlouquecendo. Esses perigos são externos.

O que o seu corpo faz para poupar energia e evitar o desperdício desta, já que você está precisando dela para viver? Ele “desliga seu sistema imunológico”, que é um sistema que gasta muita energia, por ser um sistema de defesa, mas esse sistema te protege de “predadores” que estão dentro de você, como vírus e bactérias, mas agora a sua luta é com um predador de fora: seu chefe ou seu emprego.

Porque desligar o sistema imune, se é ele quem nos defende?

Como lhe disse, o sistema imune nos defende dos inimigos internos, combatendo os microrganismos que temos dentro do corpo e para fazer isso, ele gasta muita energia. A questão é que se estamos lutando, precisamos poupar energia, por isso o corpo abaixa a nossa imunidade.

O que acontece então? Ficamos doentes.

Assim, não adianta você tomar vitaminas para fortalecer seu sistema imune. A sua imunidade abaixou não porque seu sistema ficou fraco, mas sim porque ele foi desligado pelo stress do seu corpo. Enquanto você não olhar e resolver as situações que lhe causam stress, você não aumentará, nem melhorará sua imunidade, a qual ficou baixa por causa desse stress.

O olhar sempre deverá ser sobre a causa real e inicial: o stress. Enquanto você não entender contra quem e contra o que você luta, seu corpo vai continuar precisando aumentar o cortisol e poupar energia.

Quero lhe falar de algo que sempre acreditei: chega uma hora que a vida nos coloca de frente para aquilo que temos que olhar e mudar. Se não fazemos, a vida nos oferece de novo, de novo e de novo. A isso damos o nome de evolução.

Portanto, se ficamos na proteção, não olhando para aquilo que vem nos ajudar a evoluir, não crescemos e se não crescemos, geramos doença.

Hora de sair de cima do muro e encarar aquilo que precisa. Como começar?
Fazendo uma sessão comigo. Nela te contarei tudo o que seu corpo diz sobre você. Você também saberá e tratará o que cada dor, sintoma e cada doença que você tem, quer lhe dizer.

Venha, eu te ajudo a se tratar e mudar tudo isso que você não aguenta mais viver. Eu te ajudo a tratar a causa e não ficar só no sintoma, como você vem fazendo até agora. É por isso que você não melhora.

Não repita a vida de ninguém…

…isso não é prova de amor.

A palavra da sua vida deve ser: coerência! Quando você é coerente com aquilo que quer, quando os seus propósitos, os seus valores e aquilo que busca para si e a sua realidade são iguais, você está sendo coerente. Caso contrário, está se traindo.

Pare de empurrar a vida com a barriga. Perceba o que está vivendo. É o que você busca para si? Não!

Então, mude. Devolva as mochilas que não são suas. Tire da “mochila” aquilo que não é seu ou que até é, mas hoje, já não é mais coerente para você carregar, porque não é isso que quer viver. Pare de viver a vida do outro, pare de viver para o outro. Viva com ele e não para ele.

Isso não é amor, é falta de identidade. É falta de você e quando você não tem você, você veste “a roupa” (a vida) do outro.

Acontece que o corpo é seu e não do outro. Seu corpo foi feito para carregar a sua vida e não a do outro e quando o fardo é grande, quando a carga é dupla, ele não dá conta e falha, ou seja, ele fica doente. Você fica doente.

Mas você briga com o outro, porque ele faz isso com você. Não é o outro que faz. É você que aceita.

E porquê aceita? Porque falta você e na falta de você, você repete ou vive a vida dele. Não repita a vida da sua mãe, nem do seu pai, nem de qualquer outra pessoa. Aprenda com o que eles viveram e não os deixe ter vivido tudo isso em vão, ou seja, eles viveram, passaram pelo que passaram para te mostrar um caminho.

Caminho bom ou ruim, isso é você quem define. Se for ruim, não escolha o mesmo caminho deles. Não os deixe ter sofrido em vão; mostre a eles que você entendeu e faça diferente. Se foi bom, ótimo! Honre-os, mas nunca se perca de você.

Não repita a vida de ninguém. Ela foi dada a você!! Entenda-se, conheça-se.

Ficar falando que não dá, que não consegue, não te tira do lugar. Mas, caso escolha essas frases, não tem problema. Aceite isso, aceite que realmente não dá e não faça da sua vida, essa guerra que você vive.

Pare de querer mudá-la. Você não precisa mudar nada. Tudo pode ficar do jeito que está. Você só não pode escolher isso e continuar reclamando que não queria que fosse assim ou que sua vida é difícil. Fique assim e descubra uma forma de ser feliz com o que escolheu.

Fique fiel as suas manias, a sua rotina e aos seus costumes, mesmos que eles não sejam seus. Mas não reclame disso. Ou então, mude e construa seus próprios preceitos, sua própria opinião. Seja fiel a você. Isso é evoluir. Evoluir por você e por todos os que vieram antes e não puderam fazer diferente, exatamente pela fidelidade que não conseguiram quebrar, por achar que honrar o outro é copiar a vida dele. 

Não viva a vida fazendo control C/control V da vida do seu pai ou da sua mãe. Isso não é viver. É copiar. E mais, você já se perguntou se o que eles esperavam de você, não é exatamente o contrário disso?

Seu corpo é o mapa da sua vida.

A evolução é uma energia que recebemos da vida!

Quando algo te irrita muito, isto é o seu espelho. Se você se irrita com tudo o que não funciona, isto te mostra o quanto você quer mudar as coisas, o quanto quer mudar várias situações na sua vida e não consegue. Isso mostra suas impotências.

Se você se irrita com as pessoas que falam demais, olhe para o quanto você não é ouvido e por mais que você fale, o outro não te escuta. Se você se irrita com as pessoas que estão sempre atrasadas, que não cumprem o combinado, que são descompromissadas com a vida, olhe para o tanto que esse jeito delas te mostra uma leveza que você almeja viver, mas não consegue. Não é que você deseja ser descompromissada como elas, porque talvez isso para você, seja até irresponsabilidade, mas o que te irrita nelas é o fato de levarem a vida mais leve, sem tanta cobrança e você gostaria muito de poder ser assim também.

Não quero que olhe apenas para questões de irritação. Quero, na verdade, que preste atenção no jeito que você é. Ele diz muito sobre você.

Se você não consegue jogar nada fora, porque sei lá, vai que um dia precisa, isso te mostra suas carências, mostra o medo que você tem de, de repente, ficar sem as coisas, porque lá trás não teve. ou mesmo, te mostra o medo que tem do outro tirar o que é seu, porque as vezes, sempre foi assim. Vou lhe dar alguns exemplos do que voce pode ter vivido que te fez ser assim hoje. Se lá trás, você ouvia sua mãe falar que esse mês o dinheiro não deu, que ela não pagou o telefone e por isso ele cortou ou se sempre escutou que dê o seu brinquedo para o seu irmão, porque ele é menor que você.

Tudo isso, deixou em você o medo de reviver essa falta novamente, por isso guarda tudo. Tudo isso, deixou em você o medo de que tudo que é seu, voce tem que dar ao outro, por isso não consegue jogar nada fora, porque vive no medo de ficar sem.

Olhe para sua mão, às vezes, você também estará sempre com ela fechada!

Se você sempre diz: “nossa, isso foi uma sacanagem!!!” ou mesmo, se você não consegue ficar com as mãos sujas, se você tem mania ou gosta muitoooo de limpeza, olhe para as sujeiras que você viveu, podendo ter crescido em uma família, onde houveram traições, um tio trapaceou o outro, um irmão não fala com outro porque um fez uma grande sujeira, haviam muitas brigas e o óculos que você viveu tudo isso e a memória transgeracional herdada por você, foi de uma grande sacanagem que a vida fez!

Se você trabalha feito um louco, indo das 07:00 da manhã até as 10:00 da noite; se faz tudo muito certo, se entrega bem mais do que lhe é pedido. Se você vive em uma alta performance, com uma auto cobrança intensa, olhe para a sua relação com o seu pai; veja o quanto você busca até hoje, as vezes, o olhar e o reconhecimento dele, porque ele só olhava para o seu irmão, que dava mais trabalho e como você sempre foi mais certinho, ele pensava: “com esse não preciso me preocupar”; mas, o seu óculos para isso não foi esse; foi de que ele não te olhava e você, até hoje, busca isso tendo esse comportamento alta performance.

O seu corpo sempre te mostrará a verdade sobre você. E por mais que você se diga que não, não é isso; não adianta, porque o que você é aquilo que você sabe, é aquilo que está no seu consciente, na parte do seu cérebro que você conhece e você diz porque é isso que você sente. Mas não acredite na sua boca, porque ela te mostra uma pequena parte de você. Acredite no seu corpo, porque ele mostra quem é você. O seu corpo mostra o seu inconsciente e esse é o grande regente da sua vida.

“Enquanto você não tornar consciente o seu inconsciente, a sua vida irá te dominar e você chamará isso de destino”. Já dizia, Jung.

A vida sempre vai lhe oferecer o mesmo cardápio, fazendo você reviver de novo, de novo e de novo até que você possa dizer: NÃO OBRIGADA!

E aí sim, seguir um outro caminho!!

Não sabe por onde começar? Eu te ajudo em apenas 1 sessão. Depois dela, você segue com suas próprias pernas.

Venha, você precisa ler isso.

Esquece, não existe botão para apertar e mudar tudo o que você vive. Não tem botão que te cure da sua dor.

Sinto muito. E você pode até achar que o remédio que você toma, faz isso por você. Ele não faz.

Ele não te cura, ele trata o sintoma, por isso a dor vai embora, mas o que nutre sua dor, a causa não é tratada por ele, por isso que sua dor melhora, mas depois piora, melhora e depois piora; ou não, ela sara, mas daí você começa com dor em outro lugar.

Enquanto você não olhar a causa, você continuará doente. E a causa de todas as suas dores está na maneira que você vive sua vida.

Quando você está diante de uma situação que te contraria, que te faz perder o controle, você pode reagir de duas maneiras:

Você pode olhar para ela e dizer: “não tem jeito de mudar”, “tudo é assim mesmo, porque não depende de mim”, ou seja, você pode se tornar vítima daquilo que vive, tendo que dar conta dessas situações porque ou você acha que não depende de você ou você acha que não há saída. Daí o que vem na sua cabeça é que você sempre é azarado, que tudo só acontece com você, que o seu dia acabou, porque isso aconteceu.

Não!!! Nada acaba e nada acabou, porque aconteceu algo que você não queria. E sabe porque não acaba?

Porque você é criador do seu mundo e este fará tudo para reforçar aquilo que acredita. Mas, no que você acredita? Você acredita que você é refém e que não tem saída.

Além disso, assumir o papel de vítima tem as suas vantagens, porque esse papel te deixa onde está e coloca a obrigação de agir e fazer algo, nas costas do outro, porque é o outro que tem que parar de fazer você viver isso, é o outro que te prejudica, sendo ou fazendo assim; é o outro que fala assim e você não tem o que fazer, porque está presa nessa situação.

Não ter o que fazer, viver nessa situação de refém, tira das suas costas a sua culpa e responsabilidade por aquilo que vive. Se você vivesse tudo isso que vive, mas não reclamasse, nem achasse ruim. Estaria tudo certo. Você vive, não reclama do que o outro faz, porque é melhor viver assim do que ter que fazer alguma coisa para mudar. Isso seria uma escolha e por escolha, você decidiu arcar com essas situações.

Estaria tudo certo. Não haveria problema, nem doença nenhuma em você. Mas, não é assim que você vive. Você vive tudo isso, não toma nenhuma atitude, que te tire disso e reclama que o outro não muda e não para de fazer. Mas, é o outro que tem que fazer ou parar de fazer algo, porque isso te machuca? Ou é você que tem que dizer: “chega, eu não admito mais isso!”

É você quem tem que agir. O outro lhe oferecerá aquilo que ele tem e pode. Você aceita se quiser e se lhe for conveniente. Se não te serve, porque você aceita? Não aceite, mude. Daí, você me diz a resposta clássica: “não tem jeito”. E eu te respondo: “tem. Para tudo tem jeito”. Você pagará um “pedágio”, quando decidir não aceitar mais essas situações? Sim, pagará. Mas, continuar vivendo tudo isso, também não te faz pagar um pedágio?

Sim, faz. Então, tudo é apenas uma questão de escolha. Tudo é uma questão de pagar o pedágio que lhe parece mais barato. Então, escolha

O que você esquece é da sua parte na sua vida. Ele te ofereceu o que ele tem dentro de si. Se isso não te serve, porque você pega? E se pegou, porque reclama? A escolha de viver ou continuar vivendo foi e é sua.

Pare de brigar com a vida, pare de reclamar daquilo que vive. Não aguenta mais viver alguma coisa, pare, identifique as situações que te afligem, pense em como fazer para resolve-las, pondere o “preço dos pedágios” e faça a única coisa que você precisa fazer: tomar atitude.

Decidiu continuar vivendo, mesmo estando difícil. Sem problemas. Só pare de reclamar da sua vida, porque a escolha foi sua. Você escolheu o pedágio que deu conta de pagar. Eu sei, você tem razão, as coisas não são fáceis assim, do jeito que eu falo, mas o que você não entende é que, tudo que você não age, tudo que vive e que é difícil, quem paga é o seu corpo, ou seja, quem paga é você mesmo.

Eu te disse, no começo do texto, que sempre haverá duas maneiras de reagir. A primeira, você viu que é se vitimizar. A segunda é aprender. É cair e aprender com o tombo, como levantar.
Mudar sua cabeça, seus costumes, se estes não lhe servem mais; mude suas atitudes. É fácil? Não, não é. Mas viver do jeito que vem vivendo, está sendo fácil? Também não.

Mas existe um jeito de tudo ficar mais fácil.

Vou te contar: entender o porque você é assim, entender o para que tudo acontece desse jeito, saber quem é você e se pertencer, podendo se enxergar separado do outro, tendo vida independente do que o outro faça ou não faça.

Dar a você o seu lugar e a sua identidade. Começar a existir, vivendo da sua coerência. Isso é viver. E para isso acontecer, não tem botão para apertar. Tem atitude para tomar.

Quais atitudes? Vem em uma sessão comigo que eu te conto.

Você conhece a história da omelete com bacon?

Não conhece! Vou lhe contar.

Como você faz uma omelete com bacon? Você precisa de ovo e de bacon.

Quem dá o ovo? A galinha, que bota o ovo e segue sua vida. E quem dá o bacon? O porco, porém para ele fazer isso, ele precisa morrer, porque só assim ele consegue dar o bacon.

Quem é você? A galinha ou o porco?

Aposto que, muitas vezes, você é o porco, “morrendo” para dar vida ao outro, vivendo em função do outro, esperando ele lhe reconhecer ou valorizar ou mesmo, te dar aquilo, que tanto gostaria.

Quantas vezes na vida, você brigou ou discutiu com o outro, porque não queria que ele ou ela fosse assim ou fizesse as coisas assim. Você não queria que ele bebesse ou fumasse, nem que fosse ríspido desse jeito, nem que te desconsiderasse dessa forma. Mas, ele é.

E ao invés de você, pegar o que ele tem pra lhe oferecer e ir buscar o que lhe falta; ao invés de você dar a ele, apenas o que você pode dar, sem morrer, você esquece de você, você se “mata”, como o porco, para dar vida ao outro ou a algo; ou o pior, você “morre” esperando ele, dar vida à você.

Quantas vezes, você não buscou o que queria, não foi aquilo que gostaria ou falou que não podia ou nem falou, se calou, por causa do outro.?

Quantas vezes você não agiu como o porco? Tenho certeza que várias. Ah, Ana, mas se eu não fizer pelo outro, não estarei sendo egoísta?

Ser a galinha é ajudar o outro, é fazer por ele, é ajudar, cooperar, mas sem que você tenha que morrer por isso. Ser a galinha é dar apenas aquilo que pode, é fazer e existir ao mesmo tempo; é ajudar o outro, mas ter como prioridade, você.

Guarde aí: fazer e existir. Não é não existir. Não é se doar, sem poder viver. Não é ou, é sim e. Você não tem que viver para você ou viver para o outro, você não tem que trabalhar e não viver, você não tem que ir com seu marido na sua sogra e não ir no cinema que você tanto gosta. Você pode ir na sua sogra e depois ir no cinema ou ir no cinema e depois encontrar seu marido na sua sogra. Você pode trabalhar o dia todo e fazer algo por você no final, como ir na academia, tomar um café na padaria….

Ana, não dá tempo, porque tenho criança pequena e tenho que voltar para casa para fazer as coisas. OK! Volte, não dá mesmo para ir na academia, mas dá para você ler um livro, uma página sequer, porque você gosta e não faz.

Tire a palavra ou da sua vida. Não existe ou você faz isso ou faz aquilo. Você pode fazer isso E aquilo, porque você pode existir da mesma maneira que você á vida ao outro e dar vida ao outro, foi uma escolha sua, porque no fundo, você espera que esse outro também dê vida a você.

Espera que ele te considere, te valorize e reconheça. Pode até ser que ele faça, mas, na maioria das vezes, a pessoa que se dá, não recebe nada em troca. Para você dar e receber, você precisa existir para você, primeiro. Mas, sendo apenas o porco, não tem como receber nada de ninguém.

Pare de ser o porco na vida do outro. Passe a ser a galinha na sua vida. Isso é viver.

Mesmo porque, quando você passa uma vida, fazendo como o porco, quando o outro, para o qual você deu sua vida, vai embora, você descobre que nunca existiu, você vive o desabamento da sua existência e isso, lá na frente, te causará o Alzheimer.

Pertença-se. Dê primeiro a você, depois ao outro. Mas, para você conseguir isso, você precisa se enxergar, se ver, para daí conseguir se priorizar.

Venha, em uma sessão, eu te ajudo com isso. Tenho certeza que ser galinha, mudará sua vida. Você começará a viver e não morrerá, como o porco, nunca mais.