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A Reprogramação Biomuscular – RBM trabalha sobre diferentes fundamentos!

O primeiro deles é as 5 leis biológicas. Elas me ajudam a olhar o sintoma e entender o porquê uma pessoa tem dor no quadril e a outra sofre com labirintite. Depois, toda patologia tem uma expressão muscular, ou seja, é a maneira que o paciente usa o corpo dele, travando a boca, tensionando a nuca, enrijecendo a coluna… enfim é esse jeito de manter o corpo que sustenta e nutre os sintomas que ele tem.

Assim, ter um olhar muscular sobre as patologias é o segundo fundamento da RBM. E a base desse fundamento é o trabalho feito por uma fisioterapeuta francesa, chamada Thérese Bertherat que nos mostra uma nova maneira de trabalhar sobre os músculos.
O foco dela é a cadeia posterior, um conjunto de músculos que vão do topo da cabeça até a sola dos pés. Para Therese e para Mezieres, com quem ele estudou, toda alteração postural, toda dor muscular tem uma única causa: o excesso de força dessa cadeia, o excesso de força da musculatura das costas. Assim, a abordagem na RBM é sempre de soltura.

Therese fazia isso através de movimentos, a RBM gera isso através do toque.

O terceiro fundamento é entender e tratar o paciente, vendo o que a personalidade e o comportamento dele tem a ver com o sintoma e o corpo que ele apresenta. E essa abordagem ampla que torna a RBM, uma técnica de saúde integrativa, pois ela trata corpo-mente-emoção.

Tudo isso é feito através de um toque leve, afinal o trabalho é feito inteiramente sobre as fáscias musculares e o simples toque leve, já é suficiente para a liberação dessa grande estrutura presente no corpo todo e que se comporta como um depósito de emoções.

Saúde integrativa. Isso é RBM!

Uma técnica de medicina integrativa que trata o paciente sob 3 vertentes:

SINTOMA-MÚSCULO-COMPORTAMENTO

Primeiro, eu preciso entender o porquê a pessoa desenvolveu este e não aquele sintoma.

Porque o paciente tem enxaqueca e não uma dor no joelho, por exemplo?

Tudo depende do emocional, mas aqui esse emocional é biológico, já que sempre atrás de uma emoção tem um órgão a ser tratado.

Depois, precisamos olhar para o corpo, porque a maneira que o usamos determina nossos sintomas.
Se a pessoa vem com uma dor no ombro, na região de trapézio, dentro da RBM, você entenderá que sim, existe um conflito que gera essa dor no trapézio. Mas, se essa pessoa passou a vida segurando as palavras, travando a boca, porque não podia dizer as coisas, ela começou tensionando a boca, se não tratarmos a boca, o trapézio não melhora.

E por último, a RBM vai te mostrar o que o comportamento e a personalidade da pessoa tem a ver com o corpo e as dores que o seu paciente apresenta.

Eles mostram a coerência entre o conhecimento, entre a sua razão, entre aquilo que você diz acreditar com a emoção que está dentro de você!!

Assim, se o que você diz vai contra aquilo que realmente sente, verei isso nos seus olhos!

Quando damos um sorriso forçado, apenas os músculos ao redor da boca são ativados. Mas, quando esse sorriso vem da alma, é verdadeiro, é livre, ele ativa a musculatura dos olhos.

E estes musculos não tem uma contração cognitiva. Eles contraem seguindo o sistema límbico, ou seja, seguindo nossas emoções. E sabe quem comprovou isso, há mais de um século? Darwin.

Essa é mais uma prova do quanto o nosso cérebro emocional e nosso cérebro racional precisam trabalhar juntos. Mas, se não olhamos para nossas emoções, essa via fica de mão 🤚 única.

Quando há cooperação e fluidez entre eles, corremos atrás dos nossos objetivos, daquilo que queremos sem esforço! O corpo não precisa boicotar a mente!

E aí, seus cérebros estão brigando ou se entendendo?

Eu te ensino!

Uma testa retificada, um queixo pra frente e uma mandíbula demarcada. O pescoço largo e um peito insuflado, mantendo um corpo todo suspenso do chão.

O que tudo isso te diz?

Pensante, controlador, tem medo de ter seu território invadido, por isso o que ele faz?

Trava a coluna, a boca, os dentes molares!! Ok, hoje!

E daqui 10 anos? Uma artrose de quadril, uma hérnia de disco lombar, um dente quebrado? Pode ser!!!

Além disso, tenta achar saída para tudo, como se dissesse o tempo todo: deixa comigo que eu resolvo, numa tentativa de manter o controle sobre as coisas e também uma noção de urgência.

O que impacta qual órgão mesmo?

Podemos buscar também que ele, talvez, esteja parado numa fase de vida lá trás, onde o seu lugar foi ameaçado pelo nascimento do irmão ou porque, o primo era mais inteligente que ele e aí sua mãe lhe disse: você não será ninguém na vida.  

Na garganta, podemos buscar que ele esteja engolindo um pedaço grande demais, vivendo situações difíceis de aceitar, por isso esse pescoço largo e aberto, o que indica o pedaço grande, mas também uma vontade de liberar tudo que está entalado.  

Insufla o peito para ser mais forte, para convencer o outro.

QUAL O ÓRGÃO? QUAIS OS BLOQUEIOS?

Um  temperamento mais firme, agressivo e bravo, característico de QUAL LATERALIDADE CORTICAL?

Um corpo suspenso do chão para se fazer maior que o predador. Daí quem não tem pé, tem excesso de ……

Responde ai??????

Poderá apresentar PATOLOGIAS como:

• Bronquite
• Arritmias cardíacas
• Diabetes
• Infarto por toda noção de combate
• Intestino preso, por ter que segurar tanta coisa
• Dores no quadril, por todas as oposições que precisa fazer
• E será que ele dorme? Se não dorme o que gera esse problema?  E qual o órgão impactado?
• Uma dica: esse órgão impactado pode deixar você com o pé 10 para as 2!!!

E os possíveis bloqueios?

Travamento dos olhos, o que gera bloqueios sobre a cabeça, pois ele apresenta o “boné”, podendo ter miopia como sintoma. Daí temos que pedir para buscar longe com o olhar, a fim de alongar o cristalino! Isso seria um exercício.

Ombros bloqueados para ajudar a travar a garganta e o esterno, mantendo o enfrentamento e bloqueando consequentemente a torácica.

O que fazer? Soltar o TUBO (uma abordagem da RBM) ou trabalhar com ele sentado sobre a almofada realizando o movimento de gangorra. Você pede para ele empurrar o esterno para frente, afastando a torácica dos seus dedos que estão lá trás e depois empurrar esses mesmos dedos com a própria torácica.

O movimento aqui tem que ser da torácica e não do quadril ou do pescoço, hein gente!!!!!!!

Os dentes cerrados, por isso libere a mandíbula com o ouvido ou nariz ou com o próprio olho. Peça para esparramar a língua de molar a molar.

A lombar bloqueada pela ação do psoas, que joga esse púbis para frente, a fim de ajudar o quadril a se opor. Um joelho possivelmente HIPERESTENDIDO, pois ele não se dobrará de jeito nenhum.

Uma descarga de peso nos calcanhares, o que vai gerar um retesamento em toda coluna, enrijecendo a cervical. O que voce tem que fazer?

Liberar tocando com as digitais toda base da nuca. A cabeça dele “apertou seu dedo”?  ACOLHE!!!

E tem mais coisa, mas deixamos para um próximo texto, senão haja leitura!! kkkkk

O corpo diz tudo! Suas dores, seus conflitos, aquilo que está difícil de aceitar e mudar. Basta você saber ler.

E isto eu te ensino!!

A sua FORMA corporal representa a maneira como você vê o mundo e suas emoções podem ser vistas nas suas CAMADAS MUSCULARES.

Temos um tubo, um CANAL que liga a boca ao ânus, revestido pelos órgãos e pelos músculos. Ele, devido ao nosso estado de alerta, se torna um ponto de sustentação corporal, ajudando a coluna a nos estruturar, tirando nossos pés do chão, ou seja, fazemos força mais com a parte de cima do corpo.

E os PÉS SUSPENSOS levam a CABEÇA NAS NUVENS! O que pode explicar nossos esquecimentos, a FALTA de concentração e de FOCO, além das DORES nas costas, base da cabeça, enfim…

Interpretando as compensações, os tensionamentos e o comportamento, lendo toda a anatomia corporal num PRIMEIRO OLHAR sobre o corpo, entenderemos os CONFLITOS que o levaram a ter os distúrbios posturais que apresenta. E qual a relação destes DISTÚRBIOS com os conflitos vividos.

Soltando os bloqueios musculares, promovemos pelo toque, a REPROGRAMAÇÃO BIOMUSCULAR corporal.

Como assim?

Carregamos a vida entre o nariz e o períneo. É como se toda a nossa estabilidade e força saísse da COLUNA. Nossos pés ficam flutuando, sem raiz, mas são eles que nos levam, eles que devem carregar o peso, junto com as pernas.

NÃO A COLUNA!!

Quando mudamos a maneira que usamos o nosso corpo, mudamos também a percepção daquilo que vivemos. É como TROCAR a armação do óculos que ENXERGAMOS a vida!

Quando trabalho a soltura da musculatura, todo o peso carregado pela parte de cima do corpo, desce e se estabelece nos pés. É como se fossemos uma árvore, com um caule forte e rígido, com raízes rasas e pequenas. Se recebemos um golpe, QUEBRA. Mas se tivermos raízes profundas (PÉS) e a COLUNA puder assumir seu papel que é de ESTABILIZAÇÃO, teríamos jogo de cintura e num GOLPE forte da VIDA, nos adaptaríamos.

Mas e se a pessoa NÃO consegue ver o seu conflito?

NÃO TEM PROBLEMA, a atuação é MUSCULAR e não cortical. É como atuar por outra porta.

Pra mim tudo isso é muito coerente, não é?

Todo o meu trabalho é embasado no estudo das 5 leis biológicas. Amo de paixão a coerência, a verdade e toda seriedade que envolvem os estudos do Dr. HAMER.

E baseado nestes estudos, uma DOR DE OUVIDO a direita não terá a mesma conotação de uma dor de ouvido a esquerda, pois dentro dos trabalhos de filogênese, uma anêmona do mar, um ser do qual evoluímos, sempre pegava algo a direita e eliminava algo a esquerda.

Assim a esquerda, a dor de ouvido pode indicar uma DIFICULDADE EM ELIMINAR uma informação auditiva.

      “EU AINDA OUÇO O QUE ELA ME DISSE!”

     “EU NÃO SUPORTO MAIS OUVIR ISSO!”

Assim, podemos ter nos ADOLESCENTES muito mais a ocorrência de otites à esquerda, pelas BRONCAS que recebem, pelo seu COMPORTAMENTO mais IMPACIENTE.

Já nos BEBÊS, encontramos as otites mais à direita, pois para uma criança tudo é VITAL. Se ela chora e NÃO ESCUTA A VOZ DA MÂE, não se sente protegida pelo colo materno, escutando o coração dela, como fazia quando estava no ventre, ela pode não sobreviver, tendo assim otites mais à direita, por buscar ouvir algo que NÃO CONSEGUE.

Em um OLHAR MUSCULAR, é preciso liberar os músculos do pescoço, os músculos internos do ouvido e toda a ligação dele com a garganta. Esta correlação SINTOMA/MÚSCULO é que permite entender qual o caminho feito pelo sintoma e que gera a dor tida pelo paciente.

Dores de cabeça, ATM, cervicalgias podem ser provocadas por uma ALTERAÇÃO MUSCULAR NO OUVIDO

E os ZUMBIDOS?

Estes acontecem no ouvido mais interno e também se relacionam com situações vividas onde o que EU OUVI ME DÓI muito, não suporto!  

O corpo é um todo, não dá pra ser olhado separadamente!

É caracterizada por um desconforto e dor abdominal recorrente, cuja causa não é claramente determinada pela medicina convencional.

A SII como é conhecida, relaciona-se a diferentes fatores hormonais, alimentares e emocionais.

Primeira coisa é entender EM QUE SITUAÇÕES este cólon se irrita, se há relação com algum ALIMENTO, com determinada hora do dia, com o comportamento e a personalidade da pessoa.

As pessoas que apresentam a síndrome do intestino irritável podem ter vivido situações de GRANDES CONTRARIEDADES, difíceis de serem DIGERIDAS. Situações injustas e sujas.

TUDO ISSO FOI NOJENTO!!!

A pessoa já viveu isso, porém não conseguiu assimilar, nem aceitar e mais, não pode ELIMINAR, jogar fora porque foi, na verdade, uma grande sacanagem tudo isso!!!

TENHO QUE SEGURAR A BARRA COM TUDO ISSO E NÃO POSSO ELIMINAR, NÃO CONSIGO DEIXAR PRA LÁ!

Pode apresentar também distúrbios digestivos, fezes pastosas, dores na ATM, dores cervicais. Num olhar postural, terá acúmulo de gordura abdominal, grande tensionamento do músculo psoas, que é responsável pelo movimento de andar, provocando uma contração maior da lombar. A pessoa pode ser magra, mas tem aquela barriguinha.

Nas pessoas com SIL e que são magras, tenho que buscar a vontade que elas possam ter de fugir, de sumir, de se esconder. Como se pudessem por um instante, se camuflarem.

A SII causa DIARRÉIAS alternadas com crises de constipação e muitas CÓLICAS que são provocadas pela parte muscular do intestino. Por isso há a sensação de impotência, nestas pessoas, em conseguir fazer as coisas andarem, em conseguir eliminar problemas. Muitas vezes, é como se não conseguissem sair do lugar.

A nível muscular, podem ter maior descarga de peso nos CALCANHARES, o que pode gerar dores, um corpo tenso e armado, como se o perigo fosse chegar a qualquer momento. Além de uma personalidade introspectiva, silenciosa e quieta.

Trabalhar o paciente como um todo, tratando a patologia, a expressão muscular dessa patologia e o comportamento…

É a RBM! É o meu trabalho.

A REPROGRAMAÇÃO BIOMUSCULAR não trabalha com mapas, não data (embora qualquer técnica possa fazer isso, pois esta informação está no corpo e é realizada através de TESTES CINESTÉSICOS), não usa vias, não tem sequência a seguir, enfim… É como tantas outras técnicas, uma terapia manual.

O trabalho da REPROGRAMAÇÃO BIOMUSCULAR se dá à nível MUSCULAR! O método atua desbloqueando no corpo do paciente todos os pontos musculares que o levam a ter um posicionamento articular, muscular, neural e até comportamental que lhe causa DOR.

Um exemplo prático do trabalho da RBM é: um paciente vem por uma DOR NO JOELHO.

Dentro da RBM, vou buscar a causa primária dessa dor, aonde tudo começou. Primeiro entendendo o por quê ele teve uma dor no joelho e não no quadril, quem explica isso é as 5 leis biológicas. Essa é a única semelhança com a micro.

Depois, vem a abordagem muscular, tratando a maneira que ele está usando o seu corpo e que sustenta a dor no seu joelho e isso está relacionado à sua CERVICAL, ao posicionamento da LÍNGUA e até ao períneo.

A causa de uma dor nunca está no local da dor, temos que buscar aonde ela começou e isso está vinculado a parte muscular, pois é através do MÚSCULO que você expressa tudo.

Assim, não dá para não olhar pra ele.

Através da liberação dos bloqueios musculares, constrói-se outro posicionamento corporal, embasado na soltura da cadeia posterior, das estruturas chaves como a boca e os olhos , bem como dos cúmplices musculares, que são músculos que ficam na frente do corpo, mas que ajudam a aumentar o tensionamento da musculatura de trás do corpo.

Dentro da anatomia emocional, que é a terceira forma que olhamos o paciente, sendo a primeira o SINTOMA, a segunda o MÚSCULO, a dor do paciente é consequência do seu COMPORTAMENTO. Entender o que o formato corporal da pessoa está relacionado aos seus sintomas.

Isso é RBM.

A RBM te dá um olhar mais amplo do paciente, enxergando-o à nível MUSCULAR, PSÍQUICO e COMPORTAMENTAL.

A sessão é feita com um intervalo de 15 dias a 1 mês, para o corpo auto-regular-se e na primeira sessão, você avalia e trata, com grandes resultados. A quantidade de sessões necessárias depende de cada um, mas particularmente, não acredito que uma vida com conflitos vividos por 30 anos, seja resolvida em apenas 1 sessão.

RBM é isso! É tudo isso! Bem diferente de micro!