ESVAZIAMENTO INCOMPLETO DA BEXIGA

O detrusor é um músculo que ajuda na saída ou não de urina e a urina está relacionada com a marcação de território, ou seja, com o quanto nós conseguimos colocar limites ou não no outro.

Assim, se há um esvaziamento incompleto, precisamos trabalhar os medos que a pessoa tem em marcar o seu lugar, medos de se posicionar perante algo, medos de dizer não.

A pessoa pode até ser mais pragmática, decidida, pode falar e se colocar perante o outro, mas o sintoma nunca mente e aí, temos que buscar esse medo de marcar o esse território e isso está sendo mostrado pelos sintomas que ela apresenta. Assim, a pessoa pode até ser segura, mas se ela tem perda de urina ou dificuldade de liberá-la, o que o corpo dela está te mostrando é o contrário disso.

Portanto devemos trabalhar as impotências, os medos em relação ao que ela vive, bem como o medo que tem, as vezes, de marcar um território errado.

Veja o comportamento da pessoa também.

Uma pessoa que tem medo de fazer as coisas, tem medo do julgamento do outro e por isso sofre com a balança, podem ter dificuldade de esvaziar toda a bexiga.

Ou não, ela tem um comportamento mais rígido, exigente, vivendo numa alta performance, o que nos leva buscar questões que ela vive ou viveu com o pai.

Sempre que temos um sintoma, a primeira pergunta sempre será: qual o tecido? Nosso corpo, todos os órgãos, desde o cabelo até a ponta do pé “nascem” de 3 portas, chamadas tecidos embriológicos. A bexiga “nasce” do endoderma, que é nosso tecido mais primitivo, mas velho e que se relaciona à tudo que dá a nossa sobrevivência como os intestinos, o fígado, a faringe e também uma parte dos rins, chamada trígono da bexiga. Problemas nessa parte do rim indicam que a pessoa esteve com uma dificuldade de marcar o seu lugar, se posicionar, dizer não e ela viveu tudo isso como uma questão de vida ou morte.

A bexiga também “nasce” do ectoderma, numa parte chamada de cálices e bascinetes, além da uretra e dos ureteres. Tudo indica uma dificuldade de marcar o território com alguém que mora com a pessoa, no caso de rim e ureter direito; e dificuldade em marcar o território com alguém que não mora com a pessoa, mas invade sua casa, tendo acometimento do rim e ureter esquerdos.

Quando a pessoa diz que para liberar a urina ela precisa pensar um pouco, que o jato não sai de primeira; ela precisa se concentrar. Precisamos olhar para tudo isso e mais para o possível estado de alerta que ela viva, aumentado a produção de cortisol pela supra renal, tendo dificuldades de dormir e retendo água no corpo todo.

O corpo fala conosco o tempo todo. Nós só precisamos saber ler.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *