Venha, você precisa ler isso.

Esquece, não existe botão para apertar e mudar tudo o que você vive. Não tem botão que te cure da sua dor.

Sinto muito. E você pode até achar que o remédio que você toma, faz isso por você. Ele não faz.

Ele não te cura, ele trata o sintoma, por isso a dor vai embora, mas o que nutre sua dor, a causa não é tratada por ele, por isso que sua dor melhora, mas depois piora, melhora e depois piora; ou não, ela sara, mas daí você começa com dor em outro lugar.

Enquanto você não olhar a causa, você continuará doente. E a causa de todas as suas dores está na maneira que você vive sua vida.

Quando você está diante de uma situação que te contraria, que te faz perder o controle, você pode reagir de duas maneiras:

Você pode olhar para ela e dizer: “não tem jeito de mudar”, “tudo é assim mesmo, porque não depende de mim”, ou seja, você pode se tornar vítima daquilo que vive, tendo que dar conta dessas situações porque ou você acha que não depende de você ou você acha que não há saída. Daí o que vem na sua cabeça é que você sempre é azarado, que tudo só acontece com você, que o seu dia acabou, porque isso aconteceu.

Não!!! Nada acaba e nada acabou, porque aconteceu algo que você não queria. E sabe porque não acaba?

Porque você é criador do seu mundo e este fará tudo para reforçar aquilo que acredita. Mas, no que você acredita? Você acredita que você é refém e que não tem saída.

Além disso, assumir o papel de vítima tem as suas vantagens, porque esse papel te deixa onde está e coloca a obrigação de agir e fazer algo, nas costas do outro, porque é o outro que tem que parar de fazer você viver isso, é o outro que te prejudica, sendo ou fazendo assim; é o outro que fala assim e você não tem o que fazer, porque está presa nessa situação.

Não ter o que fazer, viver nessa situação de refém, tira das suas costas a sua culpa e responsabilidade por aquilo que vive. Se você vivesse tudo isso que vive, mas não reclamasse, nem achasse ruim. Estaria tudo certo. Você vive, não reclama do que o outro faz, porque é melhor viver assim do que ter que fazer alguma coisa para mudar. Isso seria uma escolha e por escolha, você decidiu arcar com essas situações.

Estaria tudo certo. Não haveria problema, nem doença nenhuma em você. Mas, não é assim que você vive. Você vive tudo isso, não toma nenhuma atitude, que te tire disso e reclama que o outro não muda e não para de fazer. Mas, é o outro que tem que fazer ou parar de fazer algo, porque isso te machuca? Ou é você que tem que dizer: “chega, eu não admito mais isso!”

É você quem tem que agir. O outro lhe oferecerá aquilo que ele tem e pode. Você aceita se quiser e se lhe for conveniente. Se não te serve, porque você aceita? Não aceite, mude. Daí, você me diz a resposta clássica: “não tem jeito”. E eu te respondo: “tem. Para tudo tem jeito”. Você pagará um “pedágio”, quando decidir não aceitar mais essas situações? Sim, pagará. Mas, continuar vivendo tudo isso, também não te faz pagar um pedágio?

Sim, faz. Então, tudo é apenas uma questão de escolha. Tudo é uma questão de pagar o pedágio que lhe parece mais barato. Então, escolha

O que você esquece é da sua parte na sua vida. Ele te ofereceu o que ele tem dentro de si. Se isso não te serve, porque você pega? E se pegou, porque reclama? A escolha de viver ou continuar vivendo foi e é sua.

Pare de brigar com a vida, pare de reclamar daquilo que vive. Não aguenta mais viver alguma coisa, pare, identifique as situações que te afligem, pense em como fazer para resolve-las, pondere o “preço dos pedágios” e faça a única coisa que você precisa fazer: tomar atitude.

Decidiu continuar vivendo, mesmo estando difícil. Sem problemas. Só pare de reclamar da sua vida, porque a escolha foi sua. Você escolheu o pedágio que deu conta de pagar. Eu sei, você tem razão, as coisas não são fáceis assim, do jeito que eu falo, mas o que você não entende é que, tudo que você não age, tudo que vive e que é difícil, quem paga é o seu corpo, ou seja, quem paga é você mesmo.

Eu te disse, no começo do texto, que sempre haverá duas maneiras de reagir. A primeira, você viu que é se vitimizar. A segunda é aprender. É cair e aprender com o tombo, como levantar.
Mudar sua cabeça, seus costumes, se estes não lhe servem mais; mude suas atitudes. É fácil? Não, não é. Mas viver do jeito que vem vivendo, está sendo fácil? Também não.

Mas existe um jeito de tudo ficar mais fácil.

Vou te contar: entender o porque você é assim, entender o para que tudo acontece desse jeito, saber quem é você e se pertencer, podendo se enxergar separado do outro, tendo vida independente do que o outro faça ou não faça.

Dar a você o seu lugar e a sua identidade. Começar a existir, vivendo da sua coerência. Isso é viver. E para isso acontecer, não tem botão para apertar. Tem atitude para tomar.

Quais atitudes? Vem em uma sessão comigo que eu te conto.

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