…isso não é prova de amor.
A palavra da sua vida deve ser: coerência! Quando você é coerente com aquilo que quer, quando os seus propósitos, os seus valores e aquilo que busca para si e a sua realidade são iguais, você está sendo coerente. Caso contrário, está se traindo.
Pare de empurrar a vida com a barriga. Perceba o que está vivendo. É o que você busca para si? Não!
Então, mude. Devolva as mochilas que não são suas. Tire da “mochila” aquilo que não é seu ou que até é, mas hoje, já não é mais coerente para você carregar, porque não é isso que quer viver. Pare de viver a vida do outro, pare de viver para o outro. Viva com ele e não para ele.
Isso não é amor, é falta de identidade. É falta de você e quando você não tem você, você veste “a roupa” (a vida) do outro.
Acontece que o corpo é seu e não do outro. Seu corpo foi feito para carregar a sua vida e não a do outro e quando o fardo é grande, quando a carga é dupla, ele não dá conta e falha, ou seja, ele fica doente. Você fica doente.
Mas você briga com o outro, porque ele faz isso com você. Não é o outro que faz. É você que aceita.
E porquê aceita? Porque falta você e na falta de você, você repete ou vive a vida dele. Não repita a vida da sua mãe, nem do seu pai, nem de qualquer outra pessoa. Aprenda com o que eles viveram e não os deixe ter vivido tudo isso em vão, ou seja, eles viveram, passaram pelo que passaram para te mostrar um caminho.
Caminho bom ou ruim, isso é você quem define. Se for ruim, não escolha o mesmo caminho deles. Não os deixe ter sofrido em vão; mostre a eles que você entendeu e faça diferente. Se foi bom, ótimo! Honre-os, mas nunca se perca de você.
Não repita a vida de ninguém. Ela foi dada a você!! Entenda-se, conheça-se.
Ficar falando que não dá, que não consegue, não te tira do lugar. Mas, caso escolha essas frases, não tem problema. Aceite isso, aceite que realmente não dá e não faça da sua vida, essa guerra que você vive.
Pare de querer mudá-la. Você não precisa mudar nada. Tudo pode ficar do jeito que está. Você só não pode escolher isso e continuar reclamando que não queria que fosse assim ou que sua vida é difícil. Fique assim e descubra uma forma de ser feliz com o que escolheu.
Fique fiel as suas manias, a sua rotina e aos seus costumes, mesmos que eles não sejam seus. Mas não reclame disso. Ou então, mude e construa seus próprios preceitos, sua própria opinião. Seja fiel a você. Isso é evoluir. Evoluir por você e por todos os que vieram antes e não puderam fazer diferente, exatamente pela fidelidade que não conseguiram quebrar, por achar que honrar o outro é copiar a vida dele.
Não viva a vida fazendo control C/control V da vida do seu pai ou da sua mãe. Isso não é viver. É copiar. E mais, você já se perguntou se o que eles esperavam de você, não é exatamente o contrário disso?